As pessoas se vão. E não há consolo na perda. Há apenas... perda. Alívio não é consolo, conformismo não é consolo, compreensão não é consolo. Porque a verdadeira perda implica não só a perda do outro, mas uma perda de si mesmo. De uma parte de você que nunca mais será encontrada.
Por isso as pessoas mudam. É a perda que muda as pessoas.
Pode ser uma mudança pequena ou grande, não importa. E se ela é boa ou ruim, nunca saberei dizer.
Mas não posso deixar de observar que o momento da perda é definitivamente o momento de transformação.
E transformações são sempre significativas.
Há significado na perda, pois só através dela entramos em contato íntimo com nossa existência.
Sinto-me melhor em pensar que há então, se não um consolo, ao menos um conforto resultante dessa intimidade.
Sinto-me melhor em pensar que há então, se não um consolo, ao menos um conforto resultante dessa intimidade.
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